Empreendimento hoteleiro no Aeroporto de Confins, Belo Horizonte

SDAMG 01/02/13

AITN TERÁ HOTEL

A GJP Hotels & Resorts deu ontem o primeiro passo para a construção de um hotel no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O presidente da empresa, Guilherme Paulus, e o superintendente da Regional Sudeste da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Mario Jorge Fernandes de Oliveira, assinaram contrato de concessão de uma área com 2,8 mil metros quadrados onde o empreendimento será construído. A concessão tem prazo de 20 anos e as obras do hotel demandam investimento de R$ 35 milhões, integralmente financiados pela GJP.

A GJP foi a única a apresentar proposta para a construção do hotel. Pelo terreno, a empresa deve desembolsar R$ 99,2 mil mensalmente, valor que será pago à Infraero. Outro R$ 1,1 mil será pago pela pequena área de 2,5 metros quadrados dentro do terminal de passageiros que será reservada exclusivamente aos hóspedes. Paulus afirma que a relevância de Confins para a economia nacional motivou o interesse pela área e a concretização do projeto. “Confins é o quinto maior aeroporto do país, onde são recebidos grande volume de cargas e cerca de 10 milhões de passageiros por ano”, afirma.

O hotel, cujo nome ainda não foi definido, terá 225 apartamentos, distribuídos em 11 andares, e levará a bandeira Linx, utilizada para designar hotéis econômicos da rede. A estrutura conta com centro de convenções com capacidade para 400 pessoas, salas de reunião, restaurante, piscina, academia e lojas. O projeto contempla também o uso de aquecedor solar e sistema de tratamento de resíduos. O valor médio das diárias deve variar de R$ 130 a R$ 220. As obras devem gerar 200 empregos diretos.

O público-alvo do complexo não são os turistas, mas principalmente executivos que trafegam constantemente pelo aeroporto e empregados de companhias nacionais e internacionais. “A expectativa é de que, em média, de 20% a 30% dos leitos sejam ocupados por funcionários de empresas de aviação”, estima. O hotel deve oferecer, além das diárias regulares, a fracionada, conhecida como day use, na qual os clientes podem usufruir dos serviços oferecidos apenas por algumas horas, enquanto aguardam, por exemplo, a próxima conexão.

O terreno onde o hotel será construído fica a cerca de um quilômetro de distância do aeroporto. Não será feita nenhuma intervenção com o objetivo de integrar, diretamente, os dois. Para fazer os traslados dos hóspedes até os terminais de embarque serão disponibilizadas vans.

Fonte: Nádia de Assis/Diário do Comércio