Maurênio Stortti interpreta acomodação do mercado imobiliário de Porto Alegre e avalia preços de bairros no programa TV Com 20 Horas. Confira!
Tipo de Mídia: TV
Cidade/UF: Porto Alegre / RS
URL: http://videos.clicrbs.com.br/
Minutagem: 08:31
Maurênio Stortti interpreta acomodação do mercado imobiliário de Porto Alegre e avalia preços de bairros no programa TV Com 20 Horas. Confira!
A MS. Properties vinha sinalizando uma acomodação do mercado imobiliário com queda de preços em algumas localidades, dependendo do nível dos estoques. Essa tendência se confirmou no primeiro semestre de 2014, esfriando o segmento.
Diversos fatores impulsionaram a acomodação com queda de preços. De acordo com os últimos estudos da empresa que atua com foco em negócios imobiliários, os problemas do setor estão atrelados ao baixo crescimento da economia brasileira, ao evento da Copa do Mundo e à conseqüente alteração do calendário de férias escolares, além de outras datas comemorativas como o carnaval tardio.
“A Copa do Mundo movimentou o mercado de locação nas cidades-sede, porém impactou negativamente a venda de imóveis, desviando a atenção dos compradores”, observa o diretor da MS Properties, Maurênio Stortti.
Maurênio explica que após um período de aquecimento e preços em escalada, o mercado se ajusta fazendo com que os preços se equilibrem e, até mesmo, registrem queda em algumas localidades. Esse fenômeno é identificado no momento, apresentando variação de preços imobiliários abaixo da inflação no acumulado de 2014. “Não obstante, o aumento da taxa de juros no País dificulta as condições de compra de habitação”, completa.
De acordo com os dados do Banco Central, a taxa média de juros anual do financiamento imobiliário passou de 7,84% em maio de 2013 para 9,25% em maio de 2014. Além de todos estes fatores, historicamente o primeiro semestre é mais comedido no mercado imobiliário. “Espera-se maior dinamicidade no setor no segundo semestre”, conclui Stortti.
A última pesquisa da MS Properties mostra que os cancelamentos de contratos imobiliários já vinham aparecendo no balanço das incorporadoras ao longo de 2013 e estão aumentando nesta ano. No primeiro trimestre de 2014, as vendas canceladas preocuparam as incorporadoras.
Os distratos implicam em maior nível de estoques, que já se encontram em patamar elevado nas principais cidades brasileiras. De acordo com um levantamento organizado pelo jornal O Estado de São Paulo com nove empresas de capital aberto, o volume de imóveis devolvidos chegou a R$ 1,4bilhão.
Conforme o levantamento do Estado de São Paulo, as incorporadoras alegam maior rigidez na concessão de financiamentos por parte dos bancos desde o ano de 2013.
“O que ocorre é que no momento da entrega da obra, o cliente é repassado para o financiamento bancário, mas grande parte destes tomadores de empréstimo não possui condições de assumí-lo de acordo com as exigências do banco para a concessão do financiamento. A tendência é de que os distratos sigam elevados ao longo de 2014, tendo em vista que as entregas das obras continuarão em ritmo forte”, explica o diretor da M.Stortti, Maurenio Stortti.
Aline Wolff da Fontoura
Jornalista | Assessora de Imprensa – MTB/RS 12.406
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Apesar da tendência de acomodação de preços, o mercado imobiliário permanece aquecido em função da demanda reprimida que existe no país. Para empreendimentos residenciais o setor continua se beneficiando do déficit habitacional. O crédito imobiliário, que atua como um impulso para esta demanda reprimida continua beneficiando os compradores e deverá crescer em torno de 15% em 2014.
Leia na íntegra!
Estudos da MS Properties apontam tendências de acomodação nos negócios de compra e venda de imóveis. As taxas de crescimento do setor em 2013 foram menores na comparação com o ano anterior. A queda nos preços dos imóveis é um dos fatores.
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O mercado imobiliário brasileiro demonstrou em 2013 taxas de crescimento menores se comparadas às taxas registradas em 2012, apontando para a tendência de acomodação. No Brasil, este mercado possui características muito distintas às características de países que viveram uma bolha gerada pela especulação de mercado, dado que os imóveis são adquiridos, em maioria, para habitação e não para especulação. Além disso, os financiamentos representam até 62% do valor do imóvel enquanto nos países que enfrentaram bolhas este percentual chegava a 100%. Continue lendo
Jornal do Comércio, Danilo Ucha – 11/11/2013
Painel Econômico – Imóveis